25.5.06

Livro "A Mensagem Brown - O Código Dentro do 'O Código da Vinci'", editado em Portugal pela Sete Caminhos, Maio de 2006 (compra "on-line", clicar aqui).



"Premiere", Maio de 2006.

"Público", 18 de Maio de 2006


"Destak", 18 de Maio de 2006.

"Destak", 23 de Maio de 2006.



"Herman SIC", 4 de Junho de 2006






"Destak", 5 de Junho de 2006.




"Notícias Magazine", 18 de Junho de 2006



"Os Meus Livros", Junho 2006









Para explicar a génese deste trabalho de ficção, diga-se que resulta de uma investigação jornalística à obra de Dan Brown através da pergunta: "Será que Dan Brown, à semelhança do que conta no livro 'O Código da Vinci' sobre 'códigos dentro de códigos' e de mensagens escondidas em obras de arte, terá conseguido escapar à óbvia tentação de esconder uma mensagem no seu código?". Para responder a essa pergunta, diga-se que em Portugal não faltam exemplos de representações da "Última Ceia" recheadas de leituras simbólicas...

Esta cena talhada em madeira e exposta no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, é um exemplo bastante interessante...


Assim como estes outros casos do nosso património...




A pintura que, contudo, acabaria por atrair mais a minha atenção, está exposta no museu Grão Vasco, em Viseu. É uma obra executada pelo pintor português Vasco Fernandes - dito Grão Vasco - escassos 37 anos após Leonardo da Vinci ter concluído a sua "Última Ceia" em Milão. Ao contrário da pintura de Da Vinci, onde só figuram 13 personagens, nesta obra há mais elementos. O quadro está composto por três tábuas e os apóstolos estão perfeitamente identificados pelas auréolas em cima das suas cabeças. Na primeira tábua estão sete apóstolos. Jesus Cristo está ao centro, na segunda tábua, com mais quatro apóstolos. Judas surge claramente identificado na terceira tábua pela bolsa que tem na mão. Depois há personagens secundárias.

Centremos-nos numa particular área da pintura, onde temos Cristo e, junto ao seu peito, como reza a Bíblia, está aquele que ele "mais amava", ou seja, João. Depois, na sequência seguinte, ao mesmo nível, junto a uma coluna, estão duas mulheres e um cupido e, no seguimento da mesma cena, Judas. Reparem então que Judas, ao contrário dos outros apóstolos, não tem por cima da sua cabeça a auréola identificativa... Ele acabou de trair o seu senhor e perdeu o halo sagrado. ..


A auréola, essa, surge na cabeça de uma das mulheres, com o rosto bem visível. Os responsáveis do museu dizem que se trata da Virgem Maria, mãe de Jesus. E que a mulher de branco com o vaso de alabastro é, obviamente, Maria Madalena...

A explicação, no entanto, pode ser outra, se formos a considerar alguns factores bem presentes no quadro e que, no meu entender, devem ser debatidos. João é aquele que Cristo "mais amava" e, no quadro de Da Vinci, pode ser confundido com Maria Madalena. O rosto de João está com metade tapada. O rosto daquela que dizem ser Maria Madalena está também tapado pela mão direita da própria, num gesto que tem réplica no cupido, que de igual modo tapa a cara com a sua mão direita. A relação entre estes três personagens que representam o Amor e o tapar e revelar de rostos é demasido óbvia. A mulher com a auréola mostra o rosto, sem medos. Ela é o décimo segundo apóstolo, pois é a décima segunda auréola. Ela não se esconde. Está ao nível dos apóstolos e ao lado direito da mulher que simboliza o amor. A mulher com auréola é que deverá ser Maria Madalena.


E, já agora, o que faz uma criança na "Última Ceia"?


E o que poderá significar a imagem que surge quando se juntam dois fragmentos da tábua do centro?

Em Fevereiro de 2005, na extinta revista "tv TOP", publiquei um artigo sobre este nosso quadro de Viseu.


Um dos entrevistados, Paulo Loução, que no seu livro "Os Templários na Formação de Portugal" alude à ideia de que Portugal é o "Porto do Graal", disse-me que iria precisar de pelo menos um ano para estudar o quadro de Grão Vasco. O professor José Manuel Anes, sem querer, colocou-me a pensar mais no que Dan Brown saberia ou não sobre os mistérios de Portugal.


Após aquela entrevista, fui para casa e olhei com mais atenção para o "livro da moda"...


Há uma menção a Portugal. Logo, Dan Brown sabe que existe um país com este nome e que há uma diferença entre nós e Espanha, uma vez que a alusão ao nome do nosso país, o "Porto do Graal", surge quando o bispo espanhol da Opus Dei, Manuel Aringarosa, faz uma viagem de avião entre Nova Iorque e Roma. É quando o telefone toca dentro do avião no momento em que sobrevoa a costa de Portugal...

Capítulo 5.



Uma segunda menção à viagem de avião do bispo surge no capítulo 10. Lembro-me que quando lera o livro pela primeira vez esta menção ficara gravada na minha mente devido um "ruído", ou seja, um erro na lógica narrativa. É-nos dito que o avião sobrevoa o Atlântico, mas, perguntei-me, se o avião já passara a costa de Portugal, vindo de Nova Iorque e a caminho de Roma, como é possível que ainda esteja a voar por cima do Atlântico?! Pensei que tivesse sido um erro de geografia tão comum em autores norte-americanos. Ou, quem sabe, uma "pista" para os portugueses, que, esses sim, têm obrigação de conhecer bem a sua posição geográfica no mundo...

Uma consulta a uma edição original em inglês, contudo, tirou-me a dúvida. Afinal, Dan Brown escrevera correctamente "Mediterrâneo" e não "Atlântico"... Estranho erro de tradução, de facto. Com esta constatação pensei que não faria sentido insistir na ideia de um código dentro do código. Porém, a "semente" estava lançada, e apesar de acreditar que não havia nenhuma "pista" deixada por Dan Brown para a continuação da viagem de avião do bispo, não pude deixar de reparar que há um número muito peculiar na mesma frase onde se deu o erro de tradução (o que nos faz pensar se o tradutor "errou" ou não, mas isso já seria uma outra história...).

O número do avião onde segue o bispo é o 1618, afinal o número da "Proporção Divina", o encontro da matemática com as artes... Esta era a segunda "pista" dentro da viagem do bispo Aringarosa...


A viagem de avião do bispo termina no capítulo 22, no aeroporto internacional de Roma, que se chama Leonardo da Vinci, afinal o nome do código e a nossa terceira e última "pista". A soma dos três números referentes ao princípio, meio e fim da viagem do bispo Aringarosa (5 + 10 + 22) é 37. E o capítulo 37 é aquele onde o nome "Santo Graal" surge pela primeira vez na história, sendo inclusive a última palavra que se destaca no fim do referido capítulo.

Recentemente, Dan Brown esteve a ser julgado em Londres acusado de plágio.

Estava acusado de ter copiado ideias e passagens deste livro editado originalmente em 1982...


Por um lado, na minha modesta opinião, os autores da obra tinham alguma razão, pois aqui podemos ver o que Dan Brown escreveu no mesmo capítulo 37 do "O Código da Vinci"...

... e comparar com o que vem na obra de 1982:

Duas páginas mais à frente neste capítulo do livro de 1982, os autores dizem que os Cavaleiros Templários, detentores do segredo do Santo Graal, beneficiaram da protecção do Rei de Portugal, D. Dinis. E mencionam ainda as descobertas marítimas feitas em barcos com a cruz dos Templários e referem igualmente o facto de Cristóvão Colombo, descobridor das Américas, ter beneficiado dos mapas do seu sogro, também ele Cavaleiro Templário...



Dan Brown, se copiou partes do capítulo onde tal é descrito, poderá ter pensado que Portugal é o grande segredo por detrás da história do Santo Graal, um segredo que só poderia ser revelado numa mensagem em código... "Who knows?!"


Um código que poderia perfeitamente começar no capítulo 5 do seu livro, afinal onde surge o nome do "Porto do Graal", Portugal...

É o "V"...



Aqui, por exemplo, temos o selo do primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques, na altura da doação de Tomar aos Templários. Reparem que para escrever a palavra "Portu" faz-se um sinal de cruz (+) e para escrever "Gral" faz-se um "V"...


E esta é a imagem que se obtém, quando se juntam os dois sinais...


Uma âncora, muito parecida com as cinco âncoras do escudo de armas de Cristóvão Colombo, aquele que dizem que teria sido agente secreto do Rei de Portugal e que seria de origem portuguesa. Âncoras colocadas na mesma posição das quinas no escudo de Portugal.


Uma âncora que, como se vê nos jardins à volta do Mosteiro dos Jerónimos, é símbolo de Portugal...

... assim como a sempre presente cruz templária dos cavaleiros da Ordem de Cristo.


Já agora, podem ver este quadro de Maria Madalena no topo da capela dos Jerónimos...


Para terminar, digo que o livro "A Mensagem Brown", para além de explicar ainda como o V Império e Fernando Pessoa também estão presentes na obra de Dan Brown, termina na Quinta da Regaleira, em Sintra.

Um local com grande carga simbólica, como é o caso do poço iniciático.



E esta é capela da Quinta da Regaleira...


... onde, lá dentro, por cima do altar...


... há esta representação. Notem que tem um "M" bem visível por cima da pomba...


... e apesar dos guias dizerem que é Cristo a coroar a sua mãe, esta, para mim (que tanto faz!), é mesmo Maria Madalena!...

10 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Grande livro que deve ser! Só não concordo muito com a história da PortuGral.... mas...

2:50 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Oh fred! vai-te catar.

2:36 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Fred,

Se reparares, há mais uma enormidade de cenas que confirmam a tua teoria.

-a cena da GRALha da tradução,
-O braço do cristo a coroar a, sem dúvida, madalena, faz um V perfeito.
- ReGALeira inclui a palavra Gral em anagrama,
- Quinta, confirmando as tuas fundadas suspeitas sobre o capítulo quinto,
- Quinto, que em romano é um V,
-O fundo do poço iniciático da dita quinta tem representados 4 VV. estilizados, mas VV.
-O dedo mindinho da Madalena no topo dos jerónimos descai. Novamente, o tal V,
-

2:54 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Olá Fred,

Sim, sou eu: uma das tuas maiores críticas... Antes de mais, os meus sinceros parabéns por este livro. De facto é surpreendente o número de "coincidências". Dos livros escritos por ti, este do Código dentro do Código foi o que mais prendeu a minha atenção. Foi aquele em que estava a ler o início de uma página e já estava ansiosa por ler a próxima. Acho que devias dedicar-te mais a este tipo de "histórias". E imaginação para a história no geral não te faltou. Escreveste mesmo este livro sózinho? Ou alguém te deu umas dicas? Este "romance" como o chamou uma revista, está, supreendente, vindo de ti. Há no entanto umas pequenas "faltas de atenções", tal como em livros anteriores. Temos por exemplo, na página 19, quando o Frank e o David estão no restaurante português, o Frank deu ordens ao "emprego" e não ao EMPREGADO... e eis que este erro volta a repetir-se na página 31. Na página 55, mencionas uma personagem de "O Código da Vinci" e chamas-lhe "Richard Langdon". No livro que eu li ele era ROBERT Langdon. O mesmo erro repete-se na página 74... Este sim um erro mais "grave", uma vez que este teu livro é baseado no "Código da Vinci", pelo que não estiveste muito atento a esta personagem, que depois destas páginas passa a chamar-se correctamente "Robert Langdon" (Mudou de nome com o passar da história...)
Como mulher que sou, também não gostei muito quando a Lucy tentava que o David desse a devida atenção ao su raciocínio, na página 79, e o mesmo com certo ar de impaciência pensou que quanto mais rápido ela falasse, mais despressa se calaria... Grande machista que tu me saíste... :)
Na página 111, temos então a personagem Lucy que diz numa frase que "E nós ficamos deveras agradecidO!" Então se ela se refere a ela e ao David, não será "AgradecidoS"?
Na página 127 temos outro "pontapé" na gramática, quando David, ao atravessar o túnel da gruta e pensa em acender o tlm para obter alguma luz,o guia, como que lendo o pensamento diz "não se preocupem com a FALA de luz..." Então agora a luz também fala, Fred????
E finalmente, na página 117, quando Lucy sugere a David falar pessoalmente com Dan Brown, este já irritado diz que "(...)vou ter com ele, chamA-o para um canto (...), olho-o directamente (...). Não será que querias dizer (chamo-o para um canto)? Claro que querias... ;)
E para terminar, e este não é erro, mas deixou-me curiosa. Uma frase na página 117, em que David diz que "um romance é a melhor maneira de destruir uma história verdadeira". É por isso que este teu livro é considerado um romance, como referiu uma revista?

Felicidades e continua assim. Mas da próxima vez que escreveres um livro, divulga-o mais, pois eu só tive conhecimento bastante tempo depois de ele ter saído, e para ficares informado, onde o fui comprar estava bem "escondido". Andei tanto tempo à procura, que se não pedisse ajuda ao funcionário da loja, não o encontrava de certeza.

Beijinhos e muita força!
Não assino como anónima mas sim com o meu nome
Sónia ;)

3:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Força!!!!

6:41 da tarde  
Blogger lanzudo said...

Bem, impressionante, não fazia a minima ideia

2:58 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Caro Profano,
O Graal não é bem aquilo que tu pensas e, muito menos aquilo que o Dan Brown diz que é.
TAF
Tubalcain

3:33 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Uahau!!! Estou siderada!

10:23 da tarde  
Blogger Rogério Maciel said...

Bom Dia ! O linque não funciona .É êste agora : http://www.wook.pt/ficha/a-mensagem-brown/a/id/181819

10:19 da manhã  
Blogger Rogério Maciel said...

Contra tudo e contra tôdos os que SE LHE opõem , por Vontade do Altíssimo , O Pôrto-do-Graal é Real .É Portugal !

10:20 da manhã  

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